sexta-feira, 10 de junho de 2011

Flor de plástico ou incertezas eternas?

Bolas, são 5 da manhã! Há mais de 7 horas que estamos aqui sentados em frente ao computador! Quantas vezes já aconteceu? Muitas...as suficientes para perceber que o assunto não se esgota, tal como noutras situações...parece que não há tempo para tudo o que queremos...e acabamos perdidos em nós e na nossa diferença.

Gostava de tirar-te esses vincos que a vida te deixou, como se fosse um ferro a vopor daqueles que engomam numa única passagem. Acho que nem um ferro a brasas teria tanta energia para o fazer...e eu, de caldeira ligada, gostava de te poder aliviar dessas marcas profundas que têm um aspecto de tecido tingido  e subsitui-las pelo toque acetinado que balança ao sabor dos teus movimentos e da tua vontade. Talvez, mesmo sem te aperceberes, te vá aliviando algumas. Talvez tenha sido esse o motivo do nosso encontro nesta cesta de roupa que é a vida...

 Em cada palavra que soltamos, em cada pensamento que as nossas conversas nos exigem, procuro perceber que raio de bola e cristal terás tu...quando tento deitar água numa flor, que mesmo de plástico, tenta brotar...tu tens o poder de aparecer na altura certa (ou não) e me mostrares que essa flor é apenas de plático e que não tem como crescer...fazes-me, mesmo sem saberes, deitar tudo por terra...ou por vaso...e ficar ali, novamente perdida...porque não te compreendo, porque não percebo...e principalmente porque não fazes questão de esclarecer...

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