quinta-feira, 28 de abril de 2011

Por tudo...
por tudo o que fomos
por tudo o que sonhámos
pelas loucuras que vivemos
pela cumplicidade que partilhámos
pelos momentos
pelos olhares indiscretos que trocámos
pelas palavras
pelos gestos
pelas fotografias que não tirámos
pelos corpetes que não vesti para ti
pelos beijos apressados roubados à beira das estradas
pelos cigarros que fumámos sentados no chão, descalços e nus de tudo
pelos beijos, aqueles beijos
pela descoberta de sensações
pela entrega
pelo saco-cama
pelo chá a meio da noite
por me teres tocado a alma e a pele...

...vou estar aqui...

sempre

4 comentários:

  1. Pelo amor... vale a pena esperar...
    Bonito poema, gostei.
    Querida amiga, bom fim de semana.
    Beijos.

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  2. Obrigada Nilson,
    Não lhe chamaria poema, são apenas ideias soltas...que pelo amor se juntaram...
    Beijinho

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  3. Por tudo quanto deu e lhe deram,
    Vai ficar sempre, no lugar das recordações...

    E como vai começar a viver?
    A vida é tão curta
    e o tempo tão rápido
    não dá para esperar,
    mas dá para amar, viver e morrer!

    Mas fora do meu contexto o seu dizer,
    Muito, muito bom!

    Maria luísa

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  4. Nem sei o que dizer Luísa,
    Não quero viver de recordações, mas neste momento nãs as consigo arrancar de dentro de mim.
    Como vou viver, também não sei...a sobreviver talvez...
    Um dia alguém, muito alguém de mim, disse-me uma coisa do género: "há caminhos que quando trilhados, não têm como voltar atras". E eu acho que entrei num desses caminhos e não sei como sair dele.
    A vida é curta e o tempo é rápido, bem sei...mas o esperar tem prazo de validade e quando ele se transformar apenas em memórias sem dor...chegou o tempo de voar e tentar recomeçar...
    Espero eu...

    beijinho e obrigada pelas palavras

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