terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sem sentido

Depois de dias a fio deâmbulando, onde o ranger de um soalho velho é o único som que faz eco dentro de mim, perco-me, sento-me no chão, olho a rua, lá fora apenas chuva que cai na calçada mas não molha...
Saio de mim e vou até lá, olho nos olhos de quem não me vê...não vejo nada, tudo tão baço como um vidro fosco...não param, continuam sem dar por mim...recolho-me, volto a sentar-me de onde não saí e alí continuo...perdida.
Encontra-me...

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